sábado, 23 de julho de 2011

ESTAÇÃO SALVA-VIDAS

A ESTAÇÃO SALVA-VIDAS
  
23 de Julho de 2011.

            Um pouco além de uma costa rochosa e muito perigosa, onde sempre ocorriam naufrágios, foi construída uma pequena estação salva-vidas. O prédio em si nada mais era do que um simples barracão. Mas uma equipe treinada de doze membros dedicados vigiava constantemente, buscando atenta, no mar turbulento, as almas perdidas.
            Muitas vidas foram salvas por este corajoso grupo e assim a estação se tornou famosa. Alguns dos salvos, por especial gratidão, quiseram associar-se à estação e dentre em poucos moradores da vizinhança também faziam parte dela, oferecendo generosamente o seu tempo e seus talentos para manter essa magnífica obra.
           Com toda essa ajuda, foi possível comprar mais barcos e organizar novas equipes. Era bom ver como crescia a pequena estação! Mas alguns dos novos membros estavam descontentes com as instalações simples demais do pequeno barracão. Sugeriram então que um local mais confortável e que abrigasse melhor todos os que eram salvos do mar fosse encontrado.
            Ficou afinal resolvido construir um novo prédio, muito mais adequado. Em lugar de leitos toscos de emergência, colocaram camas autênticas e móveis compatíveis. A estação, em suas novas condições, adequava-se agora à realização de atividades sociais e seus membros decidiram seu novo  “clube” de maneira luxuosa.
            Aconteceu, porém que os sócios queriam cada vez menos ariscar a vida para salvar os náufragos e contrataram então equipes “profissionais” para substituí-los nesse difícil trabalho. O tema das decorações oficiais e os adornos artísticos  do “clube” ainda representavam simbolicamente o mar e o heroísmo de seus fundadores. Havia também um barco simbólico no salão principal e os novos “salva-vidas” eram iniciados através de um completo ritual.  
            Houve a seguir mais uma tragédia terrível. Um grande navio sossobrou e as equipes contratadas levaram até a estação centenas de vítimas. Estas, representando todas as camadas sociais estavam encharcadas, com frio e exaustas. Colocados nas bonitas camas e belos estofados, os pobres náufragos deixaram tudo em desordem.
            A diretoria da estação ficou aborrecida e resolveu não receber mais pessoas sujas e encharcadas. Quando os sócios souberam dessa decisão resolveram dividir a sociedade. A maior parte achou melhor suspender interinamente todas as atividades relacionadas com a salvação de vidas, pois elas interferiam com a vida social do “clube”.
            Outros membros, porém reclamaram, lembrando que salvar vidas no mar era o objetivo principal da existência da estação. Mas foram derrotados pela maioria, declarando esta que se insistissem em continuar salvando vidas teriam de começar sua própria estação em outro local.
            E foi isso que fizeram. No início salvaram muitas pessoas, mas com o passar dos anos a nova estação sofreu as mesmas modificações da primeira. Transformou-se em outro clube e surgiu assim a necessidade de abrir mais uma verdadeira estação salva-vidas.
            Você encontrará hoje muitos clubes exclusivistas do outro lado do mar. Os náufragos são freqüentes naquela zona, entretanto, a maior parte das vítimas continua se afogando sem assistência alguma.
                                     
                                                    MORAL

Esta triste história simboliza o que...(pergunta-se).
O cristianismo!
A igreja já tem os seus aspectos sociais, mas o seu propósito básico é salvar vidas espirituais, de toda raça, nação, cidade e povoado do mundo inteiro, quer essas pessoas sejam boas ou não. No desempenho dessa tarefa um templo confortável e ricamente adornado não é essencial. Não há também necessidade de se formar um clube de amigos íntimos. O que é vital, em toda cidade é uma equipe dedicada e corajosa, para salvar muitas vidas do naufrágio espiritual.
         Temos atualmente igrejas por toda a parte. Entretanto, por outro lado, são relativamente poucas as pessoas salvas pelos guarda-costas do Senhor. Todos procuram deixar nas mãos de alguns profissionais ( seja evangelista, presbítero ou missionário) este trabalho difícil, preferindo conscientemente trocá-lo Por uma outra atividade social ou de lazer. Onde estão as igrejas dedicadas inteiramente à árdua tarefa de salvar almas, cuja existência é a nossa razão de ser.

Extraído/
Digitalizei. Missionário Dias P. Macaba          

Parceria- Projeto Nazaré - Dr.Paulo de Sousa Oliveira-GEVANAB-Grupo Evangélico Afro-Brasileiro

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